O vereador de Campina Grande Olimpio Oliveira cobrou nesta quarta-feira (30), na Tribuna da Câmara Municipal que o Poder Legislativo crie uma comissão na Casa para fiscalizar todas as entidades beneficiadas atuam em diversas áreas da promoção humana na cidade. A inciativa tem por objetivo verificar a funcionalidade, necessidade e documentação das mesmas, para que se possa atestar a necessidade ou não dos repasses. Por meio do Projeto de Lei de número 514, de 23 de agosto de 2017, de autoria do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), o gestor excluiu 16 das 29 Entidades Assistenciais da cidade, que já estavam a mais de 8 meses sem receber.

“Tem muita gente que a única esperança que tem são essas instituições. Pessoas que estão desesperadas, deficientes, ou com sentença de câncer decretada, e a única esperança é encontrar aberta a porta de uma dessas entidades. Eu peço a essa Casa (CMCG) que faça valer suas prerrogativas de fiscalizar. Proponho a formação de uma comissão para avaliar cada instituição, vendo quem está funcionando, a necessidade e suas documentações e se tiverem corretas, não tem porque o poder executivo cortar”, afirmou o vereador destacando que se for detectado infrações que a subvenção seja cortada.

Para Olimpio, o critério de escolha de uma entidade que atua com Tratamento de Dependentes Químicos; Assistência aos Idosos; Assistência a Pessoa com Deficiência; Assistência aos Doentes do Câncer; Assistência a Criança e ao Adolescente; Assistência aos Moradores de Rua e vários outros grupos de pessoas vulneráveis socialmente, não pode ser por predileção política, mas por critérios técnicos. “Eu falo porque convivo com a maioria dessas instituições, como do Grupo de Apoio a Vida (Gav) que está para ser despejado, devido a atrasos de aluguéis”, disse.  

Assessoria de comunicação
Vereador
Olímpio Oliveira
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